Pré-estréia de Ó Paí Ó foi recheada de surpresas



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Cena do filme Ó Paí Ó - estréia nacional 30 de março

"Com licença. Com licença. Cadê fulano? Tem muita gente aqui. Vamos sentar logo pra arranjar um lugar bom. Quem é aquele povo de camisa vermelha de Ó Paí Ó?" De repente uma nuvem de fotógrafos se forma e se movimenta rapidamente subindo as escadas. No meio, lá vai Lázaro Ramos, cumprimentar os artistas do Bando de Teatro Olodum. Wagner Moura e Emanuelle Araújo já estavam no local. Depois foi a vez de Caetano Veloso, aplaudido assim que avistado. O Governador Jacques Wagner e sua esposa Fátima, nosso Secretário da Cultura Marcio Meirelles, Mariene de Castro, Margareth Menezes, Jauperi... e as pessoas de camisa vermelha de Ó Paí Ó? Ah... só estavam guardando os lugares das celebridades.

Foto: Maiana Santana

Caetano Veloso foi uma das atrações na Concha Acústica, durante a projeção do making off

Foi assim que estava o clima do ambiente ontem,na pré-estréia do filme Ó Paí, Ó: tudo muito alegre e informal, com direito a fotos, autógrafos e a oportunidade de estar próximo do artista. A Concha Acústica virou cinema, com o maior telão que Salvador já viu e com a ajuda de São Pedro que protegeu o evento da chuva. Antes de rodar o filme, todos os artistas, representantes da equipe técnica e patrocinadores subiram ao palco para saudar os 5 mil espectadores presentes e desejar um bom espetáculo. Bonito foi ver o reencontro de Marcio Meirelles e o Bando de Teatro Olodum no palco. A emoção dos fortes abraços e beijos chegou até a quem estava na platéia, que pôde ver na expressão deles a saudade que sentiam.

Foto (esq) www.opaio.com.br Foto (dir) Márcio Lima

Ó Paí Ó foi parar nas telas do cinema, mas tudo começou aqui no Teatro Vila Velha

As ruas do Pelourinho, os moradores, a alegria do Carnaval, a diversidade religiosa, os problemas, os preconceitos, as situações hilárias que só se vê na Bahia, tudo o que o Bando de Teatro Olodum, sobre o comando de Chica Carelli e Marcio Meirelles, mostra no palco do Vila estava lá, representado e potencializado. Ver a evolução dos atores e as excelentes performances deles também na telona deixa todos aqui do Teatro felizes e orgulhosos. É mais uma vitória para o Bando de Teatro Olodum e para o teatro em si.

Três cenas chamam bastante a atenção no filme: o discurso de igualdade racial do personagem de Lázaro Ramos, que teve direito a palmas durante a exibição; o extermínio das crianças, quando, por um instante, todos pararam de respirar e seguraram as lágrimas e o contraste entre a alegria no Carnaval e a tragédia nas ruas do Pelourinho. Logo após o filme, Caetano e Jauperi sobem ao palco, seguidos por Érico Brás (Bando), Lázaro Ramos (Bando), Edson Gomes, Mariene de Castro, Tatau e o dueto Jauperi e Margareth. Nesse momento, a alegria toma conta do palco da Concha na forma da participação do Bando de Teatro Olodum no palco, fazendo a coreografia do filme e improvisações do grupo, já conhecidas do Vila.

Foto: Maiana Santana

Comentários

  1. Salve o bando!!
    vida LONGA ao bando!!!
    que não sejam apenas películas a serem conquistadas, mas sim um mundo de reconhecimento negro!
    salve salve todos que agregam bons sentimentos a esse coração negro do vila!

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  2. eitha! esse é o meu bando!Alô galera!!! sucesso!!!!!!!

    beijos
    nina

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