tudo semi-pronto


Hoje, quinta, dia em que, à noite, Margareth sai, ainda vim ao Vila, trabalhar. Pra chegar até aqui, passei pelo Canela, pela frente da Escola de Teatro, almocei no TCA e atravessei o Campo Grande do jeito que anda dá pra atravessar, por entre tapumes, grades, andaimes e pessoas. Tudo semi-pronto.

A cidade já está cheirando a mijo antes da festa começar. Nas ruas aqui do centro, barracas, dessas de acampar mesmo, já estão espalhadas por todo canto. Uma família inteira dentro de uma delas. Começou o carnaval.

Há uns 8 anos que não vejo nem uma ponta do carnaval de Salvador. Que alívio! Não, não vou maldizer esta festa linda, pois já pulei muuuuito. Mas não dá pra não lembrar, com certa nostalgia, do tempo da balaustrada da barra, ainda com o Baitakão, do tempo em que era possível escolher um caminho e fazê-lo, tempo em que ir ver o Ilê era "ligth"... Agora tudo está "tapumado", tudo virou camarote, as praças estão fechadas, as ruas que desafogavam o fluxo, fechadas, privativas... Fui! Vou tomar banho de mar, andar na praia, tomar uma gelada e ouvir música. Pra quem fica, bom carnaval.


Gordo Neto

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