Diário de Bordo: décimo primeiro e segundo dias de oficina com o diretor teatral Marcio Meirelles em São Tomé

Convidado pela “Cena Lusófona”, Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral, o artista conduz na África, juntamente com António Augusto Barros (diretor da associação), uma seleção de atores para a montagem de um espetáculo com estreia em Portugal. 

Dias 11 e 12



os últimos 2 dias são memórias de um processo quase sequencial
organizamos e edito as cenas
em casa penso e coloco no papel sequencias q experimentamos
faço cortes e intercalo situações
crio 3 blocos
no primeiro a gravidez adolescente e o caso do medroso
o jovem lutador q engravida a adolescente é filho do sr bondoso
o desempregado q teme a noite
no segundo a questão da divisão das terras herdadas
e do marido q apanha da mulher
se intercalam
questões de família a serem resolvidas
no terceiro a mãe q perdeu o filho e o djambi q revela cada um sem máscara
cada ator/atriz recebe uma cópia do guião
experimentamos
intercalo as cenas c ritmos
e c as canções q eles trouxeram
reedito alguns cortes q n deram mto certo
ouço sugestões e experimento
umas aceito outras n
no penúltimo dia um novo final me surpreende
qdo a mãe “montada” começa a dizer o q deveria
interrompo e peço q o espírito diga q o filho dela está perdido
assim como todas as crianças africanas
se n cuidarmos delas
e peço q todos cantem a canção da unidade africana
q um dos atores trouxe para o seu personagem
a vibração e alegria são intensas
é emocionante
no dia seguinte é a apresentação

29 e 30/07/2013

escrito em 1o/08/2013

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