Festival “A Cena Tá Preta” celebra arte negra com teatro, música, moda, dança e cinema em Salvador

Ó Paí, Ó! Foto: Joâo Meirelles
Realizada pelo Bando de Teatro Olodum, a sétima edição do evento acontece de 4 a 27 de novembro no Teatro Vila Velha

Entre 4 e 27 de novembro, o Bando de Teatro Olodum e o Teatro Vila Velha realizam a sétima edição do festival A Cena Tá Preta. O projeto, que já faz parte do calendário das artes em Salvador, celebra o Mês da Consciência Negra a partir de diferentes linguagens artísticas que apresentam um recorte dos caminhos percorridos pela cultura de legado africano no país. A proposta do festival é fortalecer, divulgar e festejar a arte negra, destacando a sua representatividade na constituição da identidade cultural do povo brasileiro. 

O Festival A Cena Tá Preta surgiu no Teatro Vila Velha em 2003 a partir de uma pro
posta do diretor teatral Marcio Meirelles de reunir espetáculos criados por ele junto ao Bando de Teatro Olodum, de Salvador, e a Cia dos Comuns, do Rio de Janeiro, grupo criado pelo ator e diretor Hilton Cobra. Em sua primeira edição, o festival apresentou as peças “Relato de uma Guerra que não Acabou”, “Oxente, Cordel de novo?” e “Candaces - A Reconstrução do Fogo”, além do lançamento do livro “O Teatro do Bando - Negro, Baiano e Popular”, escrito pelo jornalista Marcos Uzel. De lá pra cá o festival cresceu, experimentou novos formatos e passou a reunir uma diversidade de gêneros e grupos artísticos que têm em comum a valorização da cultura negra, expandindo sua atuação nos campos da dança, música, moda e audiovisual.

“Neste ano, uma das novidades é o ‘Cine na Cena’. Estamos buscando estreitar a relação com o cinema e, no dia 22, apresentaremos três curtas de uma nova geração de mulheres negras baianas que trazem temáticas muito interessantes para o festival”, aponta Valdineia Soriano, atriz do Bando de Teatro Olodum, que destaca a exibição dos filmes “Cinzas”, da diretora Larissa Fulana de Tal, “ÒRUN ÀIYÉ”, de Jamile Coelho e Cintia Maria, e “O Tempo dos Orixás”, da cineasta Eliciana Nascimento. Ainda em audiovisual, o festival apresenta pela primeira vez o documentário “BANDO: UM FILME DE” (24/11) dirigido por Lázaro Ramos e Thiago Gomes, longa que reúne mais de 40 depoimentos e imagens de arquivo que traçam um panorama da história do Bando de Teatro Olodum desde a sua criação nos anos 90.

Entre os espetáculos de teatro estão  “Ó, Paí, Ó!” (4, 5 e 6/11), montagem do Bando de Teatro Olodum dirigida por Marcio Meirelles que abre a programação do festival; “Sobejo” (8/11), peça inédita da Outra Companhia de Teatro, interpretada pela atriz Eddy Veríssimo sob direção de Luiz Buranga; “Rebola”(10 e 11/11), do Teatro da Queda, escrita por Daniel Arcades e dirigida por Thiago Romero; e “O Contentor (O Contêiner)” (12 e 13/11), peça do angolano José Mena Abrantes dirigida por Ridson Reis. O festival apresenta ainda a sessão especial “O Corpo na Cena” (20/11), que reúne as coreografias“Negra Fé” e “Vozes D’África”, da companhia Lekan Dance, e o espetáculo de dança “Da própria pele não há quem fuja” (25 e 26/11), da companhia ExperimentandoNUS.

A música também tem espaço na sétima edição do festival. No dia 18/11, acontece o show “FAIYA”, dirigido por Jorge Washington, que reúne no palco os músicos Dão e Maurício, além da atriz Valdineia Soriano, a ativista e socióloga Vilma Reis, a professora e poeta Livia Natália e a cantora norteamericana Michaela Harrison, além de desfile de moda assinado pela estilista Madá Negrif. A sambista Juliana Ribeiro apresenta o show “Preta Brasileira” (19/11) e a cantora Nara Couto apresenta o show “Outras Áfricas” (27/11).

Sem patrocínios ou qualquer fonte de financiamento, a sétima edição do festival A Cena Tá Preta aposta nas parcerias e convoca o público para atuar também como financiador do projeto, através dos ingressos. “Para realizar o festival buscamos parcerias. O Teatro Vila Velha é o principal dos parceiros e, para compor a programação, convidamos artistas que também estão engajados na valorização da arte negra a partir de seus trabalhos. Esses artistas se tornaram grandes colaboradores”, explica Valdineia Soriano. Os ingressos para o festival podem ser comprados antecipadamente pelo site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria do Teatro Vila Velha, que funciona para vendas antecipadas de terça a sexta-feira, das 15h às 18h, e a partir de 2h antes de cada apresentação. 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
Ó Paí, Ó!Um dos grandes sucessos do Bando de Teatro Olodum, o espetáculo Ó Paí, Ó!, criado em 1992, permanece atual pela síntese que faz do modo de ser e sobreviver dos moradores e frequentadores do Pelourinho. No palco, os personagens vivem um dia especial, a tradicional Terça da Benção, quando a movimentação na área é ampliada e também as alegrias e sofrimentos dos moradores de uma região estigmatizada e abandonada pelas autoridades. A realidade do Pelourinho Antigo é apresentada através desses moradores, que dividem o ambiente de um pequeno cortiço, tendo que enfrentar a intolerância de Dona Joana, a religiosa proprietária. São músicos, artistas plásticos, prostitutas, travestis, baianas de acarajé, proprietários de pequenos bares, associações comunitárias, blocos afros, enfim, personagens reais que, pouco a pouco, foram expulsos do local para dar espaço a um fictício shopping a céu aberto.

SERVIÇO:
Quando: 4, 5, 6/11, sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 19h
Onde: Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: R$ 30 e 15
Classificação indicativa: 14 anos 

Sobejo 

Violência física, psicológica, violência doméstica, violência que machuca o corpo e fere a alma: este é o cerne do espetáculo Sobejo. A peça, primeiro solo da atriz e produtora Eddy Veríssimo, da Outra Companhia de Teatro, é escrita e dirigida pelo ator, dramaturgo, diretor e figurinista, Luiz Buranga. A peça retrata a biografia fictícia da personagem Georgina Serrat, uma dona de casa que depositou a fé sobre sua felicidade no casamento, e como muitas mulheres do nosso tempo tem seus sonhos frustrados pelas agressões de um marido violento. Num misto de flashbacks e depoimentos, vemos uma mulher enclausurada em suas memórias, detalhando um cotidiano cruel e desenrolando uma teia que desemboca num final surpreendente. Dentro de um contexto de agressões, o espetáculo expande as fronteiras das violências, abordando, além da violência doméstica, a violência estética, religiosa, racial, questiona o machismo incutido na sociedade brasileira, a dominação do homem sobre a mulher, e reflete sobre as fragilidades afetivas que fazem das mulheres permaneçam em casamentos infelizes, sendo violentadas até sexualmente por seus parceiros.
 

SERVIÇO:
Quando: 8/11, terça-feira, 20h
Onde: Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: R$ 30 e 15
Classificação indicativa: 15 anos

Rebola
A peça teatral discute a necessidade de espaços onde a comunidade LGBTQI se encontre para se divertir, se articular e, principalmente, existir. Problematizando a questão da invenção do gueto, Rebola é uma homenagem à criação e resistência de espaços de articulação para a comunidade LGBTQI ganhar o mundo afora. Em cena, os atores do Teatro da Queda atuam ao lado do ator Hamilton Lima, especialmente convidado para o projeto. O espetáculo é dirigido por Thiago Romero, com texto de Daniel Arcades e direção musical de Jarbas Bittencourt. Lobo, dono do teatro-bar Xampoo, decide fechar seus estabelecimento diante da atual situação dos espaços gueis da cidade. Uma trupe de jovens atores transformistas decide ‘rebolar’ para salvar o espaço e constrói uma noite trash-cômica- dançante entre números, churrias, entrevistas e intrigas para provar a Lobo, cansado e desacreditado, que Xampoo não poderá ficar fechada.


SERVIÇO:
Quando: 10 e 11/11, 
quinta e sexta-feira, 20h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: 16 anos

O Contentor (O Contêiner)
Três africanos de nacionalidades diferentes embarcam como clandestinos num navio cargueiro rumo à Europa. Chegando lá são descobertos e aprisionados num contêiner, enfrentando temperaturas de 60° C, durante o dia, e quase 0º C, à noite. A peça tem dramaturgia do premiado autor angolano José Mena Abrantes e marca a estreia como diretor de Ridson Reis, reconhecido pelo trabalho que realiza há dez anos como ator e músico no Bando de Teatro Olodum. O espetáculo traz à tona questões como imigração, direitos humanos e a busca de um sonho. No palco, ao lado do próprio Ridson, estão os intérpretes Eddy Firenzza e Cell Dantas.

SERVIÇO:
Quando: 
12 e 13/11, sábado às 20h, domingo às 19h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: 12 anos
 

Show “FAIYA” 
FAIYA é um espetáculo dirigido pelo ator Jorge Washington, uma viagem musical que nasce do encontro do cantor e compositor Dão com o multi-instrumentista Maurício Lourenço. São também convidadas quatro negras mulheres de fibra: a atriz Valdineia Soriano, a ativista negra e socióloga Vilma Reis, a professora e poeta Livia Natália e a cantora norteamericana Michaela Harrison, de Nova Orleans, que mistura os ritmos negros do jazz, soul e blues a sua poderosa voz. Os antigos Yourubanos quando queriam trazer encanto e sedução aos presentes em suas rodas de danças, nas suas mais variadas formas de fazer cantigas, emitiam um grito que exprimia total felicidade. Esse grito era o Faiya, que em Yourubá significa seduzir, encantar. A proposta desse espetáculo é justamente seduzir através do encanto ancestral e a mãe África, como será sempre fonte de sabedoria, inesgotável pote de água límpida, útero materno e liderança matriarcal. Os músicos prometem revisitar grandes clássicos de compositores negros e outros bambas do passado. Serão nomes que podemos chamar de responsáveis diretos por grandes sucessos do nosso cancioneiro popular. Além de mostrarem suas releituras, os artistas tocarão composições autorais repletas de influências vindas nos porões com um cheiro de tristeza e ao mesmo tempo com sabor de luta, com sabor de resistência A noite conta também com o desfile “Sexta do Branco”, apresentando indumentárias produzidas por Madá Negrif, todas na cor branca, simbolizando a PAZ e quebrando paradigmas por meio de uma moda singular que expressa os referentes culturais afro brasileiros. A afirmação da altivez, da força e da Beleza Negra será representada pelo mosaico de corpos que mostrarão a essência de ser mulher acima dos 35 anos com suas diferentes alturas, estilos, volumes e formas.
 
SERVIÇO:
 
Quando: 18/11, sexta-feira, 19h30
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: LIVRE
 

Juliana Ribeiro - Show “Preta Brasileira”
No repertório, a cantora e compositora Juliana Ribeiro traz canções lançadas recentemente, como a homônima “Preta Brasileira”, de sua autoria, “Canto de Olorum”, de Gerônimo, “Cantador do Sertão”, de Seu Reginaldo Souza, e “Rainha Ginga”, uma homenagem da artista à eterna Clementina de Jesus, em parceria com Lia Chaves. A canção “Preta Brasileira” fala de miscigenação racial e das inúmeras denominações para os tons de pele do brasileiro. A letra é sobre a mulher negra contemporânea, inspirada na própria vivência da artista. Neta de Herondino Ribeiro, um dos 11 estivadores que fundaram o Afoxé Filhos de Gandhy, a cantora irá reverenciar os 67 anos de existência do grupo, revivendo laços familiares e contando as história que ouviu do seu avô. O show tem direção artística e concepção de Juliana Ribeiro e direção musical de Marcos Bezerra.

SERVIÇO:
Quando: 19/11, sábado, 20h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: 14 anos

O Corpo na Cena Como parte do VII Festival A Cena tá Preta realizado pelo Bando de Teatro Olodum, “O Corpo na Cena” reúne as coreografias “Negra Fé” e “Vozes D’África”, da companhia Lekan Dance. Negra Fé” é baseada nos itans do Phateon Africano onde bailarinos movem-se com força e graça, revelando a autenticidade em movimentos que não negam as suas raízes negras, mas que exploram a liberdade em formas variadas, abertas e contemporâneas sempre cheias de sentido. A dança traz a alegria de Deuses negros, a sua fartura, paz, temperança, riqueza, liberdade e o seus sofrimentos pelos mortos, às vezes agressivos, amantes, mas sempre gratos podendo sentir o pulsar de uma África, a sua força flamejante e seus temidos segredos. Já a coreografia “Vozes D’África” traz toda luta do povo negro por sua liberdade desde o início na época da escravidão. Liberdade de expressão, liberdade para poder “falar”, poder ser o que ele quer na sociedade, no mundo, fazendo uma fusão do passado com o presente do povo negro.

SERVIÇO:
Quando: 20/11, domingo, 19h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: 14 anos

Cine na CenaNo dia 22 de novembro serão apresentados três curtas: Cinzas, da diretora Larissa Fulana de Tal; ÒRUN ÀIYÉ, das diretoras Jamile Coelho e Cintia Maria; e O Tempo dos Orixás, da cineasta Eliciana Nascimento. Após a exibição dos filmes, haverá um bate-papo com elenco e equipe, sobre a criação dos curtas e a nova geração de cineastas baianas. 

CINZAS 
Direção: Larissa Fulana de Tal
Toni é um jovem negro universitário que trabalha como operador telemarketing na empresa Tumbeiro, para sustentar-se na conhecida cidade da alegria, Salvador. Ônibus lotado, atraso no salário, exigência de pontualidade no trabalho, descrença nos estudos, falta de grana, polícia, solidão... As angústias diárias de Toni, que se assemelham às de tantos outros personagens da vida real, são expostas em um filme ficcional, adaptado do conto homônimo do escritor Davi Nunes. 

ÒRUN ÀIYÉ
Direção: Jamile Coelho e Cintia Maria
Com mais de 25 mil clicks, o mito da criação do universo será contado pela técnica do stop motion no curta ÒRUN ÀIYÉ, uma realização da Estandarte Produções, produtora baiana que reuniu um time de renomados profissionais para dar vida à animação inédita, que está sendo produzida em Salvador e Camaçari. O curta traz a trajetória de Oxalá para cumprir sua missão junto a outras divindades, em uma envolvente narração de 12 minutos, carregada de simbolismos da cultura afro-brasileira. A animação é inclusiva e, por meio de recursos como audiodescrição, subtitulação e janela de Libras, estará disponível para o público surdo e cego, além de estar disponível em mais seis línguas – português, inglês, francês, espanhol, yorubá e Língua Brasileira de Sinais.

O TEMPO DOS ORIXÁS
Direção: Eliciana Nascimento
A cineasta baiana, residente dos Estados Unidos, vêm a terra natal para lançar o seu premiado filme The Summer of Gods, com título em Português de O Tempo dos Orixás. O filme teve lançamento internacional no Festival de Cannes em 2014 e desde então vem sendo exibido em várias partes do mundo e já recebeu cinco premiações em festivais de cinema nos Estados Unidos e Cabo Verde, dentre estas, três de melhor filme. O Tempo dos Orixás, que foi resultado de sua tese de mestrado em cinema realizado pela San Francisco State University na Califórnia, é um curta de gênero fantasia que trata da aventura de uma menina de seis anos que ao visitar a sua avó no interior da Bahia descobre que tem uma missão com os Orixás. A menina é levada pelos Orixás em uma aventura mística que simboliza a sua iniciação à tradição de seus ancestrais. O Filme tem atraído seguidores de várias partes do mundo. Antes de ser produzido, várias pessoas contribuíram através de uma campanha online que a cineasta fez para arrecadar fundos para rodar o filme. O talento da diretora chamou a atenção do ator e ativista Hollywoodiano, Danny Glover que deu depoimento no vídeo de sua sua campanha.

SERVIÇO:
Quando: 22/10, terça-feira às 19h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Cabaré dos Novos
Valor: 
R$ 20 e 10
Classificação Indicativa: 12 anos


Da própria pele não há quem fuja  
O espetáculo “Da própria pele não há quem fuja” parte da pesquisa sobre a diversidade no contexto cultural afro-brasileiro. As coreografias exploram ideias de elementos como a simbologia de orixás e aspectos das manifestações populares, como Zambiapunga e Mandus, através de um olhar contemporâneo. A dramaturgia transita entre memórias pessoais, e nas ressignificações destas manifestações na composição coreográfica. O corpo festivo e sagrado se apresenta como encruzilhada, lugar de encontros e desencontros, lugar de chegada e partida de identidades em fluxo e compartilhamentos de heranças/legados ancestrais afro-brasileiros. A casa, a roupa, a fala, o santo, o retrato, o gesto, o trabalho, o canto, a dança, a festa, a pele, o apito, a enxada, a hipoderme, o grito, Tupã, o pano, a batucada, Xangô, a pesca, o índio, a voz, os avós. A ancestralidade na tez.” 

SERVIÇO:
Quando: 
25 e 26/11, sexta-feira e sábado, 20h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: 14 anos

 Nara Couto
A cantora baiana Nara Couto apresenta show sob a direção artística de Elísio Lopes Jr. Com o show, a artista busca estabelecer uma ponte musical entre o continente africano e a Bahia, com releituras contemporâneas de canções clássicas e novas propostas sonoras. Sofisticada e com elementos do jazz e música africana, a artista começou a pesquisar, ainda adolescente, sobre a origem da cultura afro-brasileira e a relação da musicalidade baiana com o continente africano. Dançarina especializada em dança afro contemporânea, Nara atuou no Balé Folclórico da Bahia e acompanhou grandes artistas da Axé Music, em turnê pelo mundo, como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Margareth Menezes. Após nove anos como bailarina, começou a atuar como backing vocal, acompanhando diversos artistas, até ingressar na Orquestra Afrosinfônica em 2009, como vocalista mezzo soprano. Todo o trabalho realizado com o Balé Folclórico da Bahia e, posteriormente, com a Orquestra Afrosinfônica, deu a Nara uma carga afetiva e uma experiência empírica que faz do trabalho musical desta artista uma das grandes ‘jóias’ da nova música produzida na Bahia.


SERVIÇO:
Quando: 
27/11, domingo, 19h
Onde: 
Teatro Vila Velha - Sala Principal
Valor: 
R$ 30 e 15
Classificação Indicativa: 12 anos

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